domingo, 29 de junho de 2008

Teste da Veja

O Marcelo soube não sei como que a Veja disponibilizou no seu site um teste para que a pessoa soubesse qual a sua posição política. Surpreendentemente, algum "produto" da Veja sobre política foi razoável e concordei com o resultado do teste. O meu deu "Esquerda moderada liberal":

Acredita num estado forte na economia, mas não concorda com restrições à liberdade individual


Fica uma questão: estando eu "mais à esquerda" do que fiquei no espectro que eles montaram, eu seria necessariamente a favor de restrições à liberdade individual? Esquerda necessariamente é a favor de se restringir lib. individual? Mas enfim, Veja, né.

Link pro meu teste:http://veja.abril.com.br/idade/testes/politicometro/politicometro.html

quarta-feira, 18 de junho de 2008

100 anos da Imigração Japonesa no Brasil



Hoje, 18/06/2008, é o dia em que se comemora oficialmente os 100 anos de imigração japonesa no Brasil. O que pra mim é mesmo para se comemorar. Adoro a comida japonesa (o Marcelo brinca que só assim mesmo pra eu comer legumes rsrs), adoro fazer origami (dobradura de papel). E adoro mangás e animes. E a tecnologia japonesa (as primeiras fábricas de empresas japonesas vieram pro Brasil atrás da mão de obra imigrante). E admiro a disciplina japonesa. E as artes marciais.Etc.

Em 18 de abril de 1908, o navio Kasato Maru desembarcou em Santos 781 japoneses a fim de trabalham na agricultura paulista. Poucos ficaram no litoral, a maioria foi plantar café (e outras coisas, nas hortas a que tinham direito). Trouxeram coisas deliciosas como o caqui. Esse foi o marco inicial da imigração maciça de japoneses para o Brasil.

Mas, segundo o historiador Marcelo Abreu, não foi o início da imigração japonesa para o Brasil. A primeira colônia agrícola de japoneses implantou-se em 1907 no norte fluminense, comprada pelo governo do Estado e aprovada pelos japoneses para se implementarem. Infelizmente, a colônia não durou muito. Solo esgotado e falta de apoio tanto do governo quanto da Companhia de Imigração Japonesa (que inicialmente deram apoio à iniciativa) foram alguns dos fatores para que a família Kumabe desistisse do projeto 5 anos depois. Mesmo assim, fotos da família Kumabe foram apresentadas como estímulo para que a imigração maciça acontecesse.

Mais sobre o assunto:

Revista de História da Biblioteca Nacional
e Livro contesta aniversário da imigração japonesa

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Now playing:
Skeletal Family - Waiting
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ps: caso não tenham notado, o novo endereço do blog é http://alindeg.blogspot.com

sábado, 14 de junho de 2008

O incrível Hulk

Ontem eu vi "O incrível Hulk" com o Marcelo. Gostei bastante. Vou adiantar que não sou (quase nada) conhecedora de quadrinhos, especialmente de heróis. Sei ao menos um basiquinho por ter visto alguns desenhos na Fox Kids, quando eles passavam. Ao contrário da menina ao meu lado, que o namorado/peguete ficou o filme inteiro inteirando a garota de coisas básicas, como o fato da Betty ser filha do general.
Enfim, vamos ao filme. Diversão garantida, e, comparando com outro filme de herói de 2008, o Homem de Ferro, bem mais sombrio do que aquele - e assim teria que ser,não, ao tratar a angústia de se transformar em um monstro verde, o que detona a vida do Banner. Falando em Homem de Ferro, o Stark faz uma pontinha no final ^^ (estão bem preparando o terreno pra ter um filme dos Vingadores). Uma coisa em comum nos dois filmes é a deixa para criticar a ânsia de muitos americanos para se fazer armamentos cada vez mais potentes. Crítica que gosto muito de ver num filme pipoca ^^
Atuações... Edward Norton ótimo as usual ^^
Já a Liv Tyler... insossa e ruim as usual.

HULK ESMAGA!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Crônicas de Artur

É, o meu nick, Ceinwyn, saiu dessa trilogia. É uma personagem do livro que à primeira vista é uma coisa e quando se conhece é outra - mais positiva do que a primeira impressão.

A trilogia, Crônicas de Artur, foi escrita por Bernard Cornwell na década de 90 e foi publicada no Brasil pela Record.

Mas a Ceinwyn não é de longe a personagem principal, como se pode ver mesmo pelo título. O personagem principal é o rei Artur. "Ah, mais um livro sobre a Távola Redonda?", podem pensar. É, mais um livro pra imensa lista de inspirados no legendário arturiano. Mas, se fosse "apenas mais um livro", não teria chamado a minha atenção, certo? Então não é mais um livro. Pode não ser "O" livro arturiano, mesmo porque não li todos, mas é um ótimo livro.

O mote do livro é misturar a lenda já conhecida do Artur (na sua versão mais clássica, a medieval) com pesquisa histórica sobre o século VI bretão e com adaptações realizadas por ele. O resultado é brilhante. A pesquisa está fantástica, e foi muito bem usada. Muda de forma drástica o caráter de alguns personagens,praticamente introduz outros (como o Derfel, praticamene desconhecido e que aqui é o narrador da história), modifica a versão da história mais conhecida.

A versão medieval mais conhecida da lenda arturiana foi escrita no século XII, na França, por Chrétien de Troyes, a partir de manuscritos que datam de séculos muito anteriores. Nessa versão, Artur é um rei que tem como corte os cavaleiros da Távola Redonda. Nada mais condizente com a realidade do século XII, com o público do século XII (cavaleiros), mas não muito condizente com a Bretanha do século VI. Na Bretanha do século VI não existia cavalaria. Tampouco rei. Chrétien escreveu para uma corte que estava se formando na França, quando a França estava começando a ser um reino.

A Bretanha do século VI dividia-se entre cristãos e pagãos. Não era um reino unificado, e sim uma composição de vários reinos. Enfrentava invasões de anglos e de saxões. E é partindo de pesquisa sobre esse período que Cornwell faz sua ficção histórica. Não pretente fazer um tratado histórico, se permite licenças poéticas. E as justifica todas no final de cada volume.O Artur do livro não é rei, é um general que faz o máximo possível para unificar as tropas bretãs a fim de conter as invasões.

Enfim, altamente recomendado. Ótimo romance histórico, que não faz licenças poéticas exageradas mas que tampouco pretende ser um tratado sobre a Bretanha do século VI. Ótima narrativa e ótimos personagens.

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Now playing: Siouxsie and the Banshees - Slowdive
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terça-feira, 3 de junho de 2008

Piadinha do John Lydon

Internet tem dessas coisas. Te faz ficar acordado até tarde fazendo porra nenhuma e aí vc lembra de ver uma comunidade abandonada no orkut (daquelas que vc só entra pra ver o conteúdo depois): a da TV Rock.Aí entro no site da dita TV e me deparo com o humor do John Lydon (vocalista do Pistols e do PIL). Não pude deixar de rir:

O piadista John Lydon, ex-Johnny Rotten, vocalista dos Sex Pistols, disse ao tablóide britânico The Sun que está disposto a compor músicas para Britney Spears cantar. De acordo com ele, os problemas que a cantora tem enfrentado são uma ótima fonte para compor.


Fale-se o que quiser dele (e já ouvi falarem bastante mal): do seu comportamento, da sua música. Mas o cara tem momentos ótimos, vai.


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Now playing: Public Image Ltd. - This Is Not a Love Song
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