terça-feira, 29 de julho de 2008

Che, por Kim Yong-Hwe

Che é um manhwa (quadrinho sul-coreano) publicado em 2005 na Coréia do Sul, tendo como autor Kim Yong-Hwe. Aqui no Brasil foi lançado pela Conrad.

Conta-se nesse manhwa a biografia de Che desde seu nascimento na Argentina até a sua morte na Bolívia. O autor enfatiza o período em que Che foi um dos líderes da Revolução Cubana - é destacado o período da revolução- desde o desembarque em Cuba até o momento em que os revolucionários chegam ao poder. Outro destaque importante realizado pelo autor são as circunstências da sua morte na Bolívia.

A destacada ênfase no processo revolucionário cubano é usada como recurso para apresentar as idéias de Che. Por meio dos diálogos dele com os camponeses que se voluntariam para a revolução, Yong-Hwe utiliza trechos e/ou adaptações dos textos do Che. As cartas à família deixada na Argentia também são citadas. Cabe aqui uma crítica: as conversas ficaram pouco naturais, a adaptação dos trechos não fez do texto final algo bem fluido.

Outra crítica cabível à obra é a quase-santificação do biografado.Sem dúvida alguma Che foi um homem admirável, de um altruísmo raro de se encontrar na História. Mas daí pra uma quase-santificação... O próprio autor destaca no início da biografia que cada um vê Che de um jeito. O "meu Che" não é um quase-santo, mesmo admirando muito ele.

Em alguns momentos, Yong-Hwe demonstra um bem vindo senso de humor, como no que junta o didatismo de explicar o que é imperialismo com a figura pop de Darth Vader.
Aqui a ilustração:



Como saldo final, nota 3 de 5. O que faltou? Diálogos mais naturais em alguns trechos. O que sobrou? Romantização do personagem. Mas o balanço final é positivo. O senso de humor, a consciiência de estar apresentando uma visão, dentre outras possíveis. O didatismo usado para explicar as idéias e ações do Che. Recomendado, enfim.




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Now playing: Black Sabbath - Planet Caravan
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quinta-feira, 17 de julho de 2008

Semana do rock

Tá, tá. Não é semana do rock. No domingo 13/07 foi o dia mundial do rock, e como boa "rockeira" (na falta de palavra melhor), vou fazer um postzim sobre o estilo de música que mais me apetece. Sim, gosto de outras coisas, mas o que ouço 95% do tempo é rock.

Eu até pensei em fazer um post sobre a história do gênero,sobre o porque de 13/07 ser o dia mundial do rock, mas.... blá. Uma boa googlada resolve a questão, pra quem se interessar. Só vou adiantar a vida de quem ler isso aqui dizendo que comemora-se o dia do rock nesse dia pq em 1985 dois shows simultâneos do Live Aid foram realizados nesse dia. E ponto final. O resto do post é sobre a minha relação com o gênero mesmo.

13 aninhos, aborrescência começando e lá vai a pequena Alinde ter MTV em casa. E aí dá-lhe Sepultura no disk. E aí vai ganhando cds, vai comprando cds...e dá-lhe heavy metal e nirvana (mas especialmente metal mesmo) nos ouvidos da minha pobre família...
De lá pra cá são mais de 200 álbuns na coleção (em todos os tipos de formato: LP, CD, K7, MP3) e 11 anos ouvindo bastante rock (e olha que acho 200+ albuns pouco).

E de todos os gêneros. Na minha coleção tem de tudo: clássicos, progressivo, punk, metal (quase que só Sepultura e Iron, mas.. :]), post-punk, psicobillie, b-rock (80´s), indie... quase não tenho preconceitos não. Só não consigo ouvir MESMO são alguns tipos de metal (o farofa especialmente) e farofas tipo Bon Jovi. De resto...

Sub-gêneros favoritos... começou com metal, mas de uns anos pra cá estou mais pra punk e derivados mesmo... post-punk, psycobillie..e as origens tb, pq não... rock básico, saca? E trevoso tb... rsrs

A trilha sonora dos meus últimos 11 anos de vida merecia um post melhor, mas me falta talento e inspiração, então vai essa singela homenagem mesmo.

Assinatura? Skeletal Family é uma das bandas trevosas que mais ouço, eles surgiram nos anos 80, pararam, e aí voltaram nos anos 2000. Essa música é do mais recente deles, do ano passado.



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Now playing: Skeletal Family - delerium
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sábado, 5 de julho de 2008

Wall.E

As pessoas chatas do Plurk (é um mini-blog, os posts do meu estão logo ali do lado, embaixo do LastFM) não paravam de falar que Wall.E é lindo, Wall.E é foda, Wall.E é obrigatório e etcs do tipo. Ontem à noite fui ver o dito filme com o Marcelo. Confesso que os malditos/benditos plurkers me deixaram com medo de ver o filme e não achar nada daquilo que estavam falando. Mas felizmente estavam todos certos. O filme é FODA. Obrigatório. E demais etcs também.

Para quem ainda não sabe, Wall.E é o nome do único robô que restou na Terra, 700 anos depois da humanidade ter sido obrigada a abandonar o planeta após ter deixado-o inabitável. Está lá com a função de limpar a bagunça e o lixo deixado por nós humanos. Então chega EVE, uma robô. Depois de cumprir a sua função,ela parte para a nave onde agora os humanos se encontram e Wall.E vai atrás.

Vi uma cópia dublada. Mas isso nem foi problema (até animação prefiro ver legendado), porque o filme quase não tem falas. Os robôs principais não precisam de palavras para expressarem o que querem e o que "sentem". As expressões deles são fantásticas. Apenas quando os humanos entram em cena (e demora um pouquim) aparecem falas.

O futuro da humanidade ali apresentado é terrível, justamente por ser verossímil.
Totalmente dependentes das máquinas, muito da sua humanidade está perdida. Mais? Ah, vejam o filme senão acabo entregando tudo.

Não sou aqueela fã de ficção científica - conheço muito pouco e me empenhei pouco pra conhecer mais. Mas, com esse filme que não trata apenas de bits, bytes e etcs fiquei até com vontade de conhecer mais - mais filmes, livros,etcs, onde o que importa mesmo é o homem atrás de tudo aquilo.

Ah, vejam os créditos até o final, é beeem divertido ^^

E aqui no meu flog a foto do estojinho de metal que ganhei por ter visto no Cinemark Botafogo (aka Escada Shopping) e ter pedido o kit caixinha + 1 real.