domingo, 31 de janeiro de 2010

Dia do Quadrinho Nacional


A homenagem não é minha: roubei do Twittpic do DJota Carvalho, jornalista do Mundo HQ. Bem legal, não?

Aff, foi só eu falar que ia passar a semana escrevendo sobre HQs nacionais que a vontade de escrever sobre outras coisas se sobressaiu.... rsrs
Bom, de um jeito ou de outro vou atualizando essa bagaça,e nesse post eu vou citar o Pedro de Luna, do Blog de Quadrinhos do JB.
Vamos então aos trechos seleciondos desse post:
Em contraponto à crise sentida no mercado de quadrinhos dos EUA e Europa, autores e editores brasileiros afirmam que 2009 foi um ano bom para esta arte produzido no Brasil. A explicação é longa, mas passa pela imensa variedade de temas, gêneros e estilos de desenho, associada a uma crescente profissionalização.
[...]
A editora Devir, que mais lança HQs por ano, também manteve uma boa quantidade de publicações de qualidade. O editor Douglas Quinta Reis confirma a intenção de manter o ritmo em 2010.

– Em janeiro, já lançamos Joquempô, de Rogério Vilela e Nelson Cosentino, o primeiro trabalho de um projeto de fôlego. Outras coisas estão a caminho, entre eles um livro novo do Laudo Ferreira, outro do Marcatti e dois do Fernando Gonsales – adianta Reis. – Também acho importante ter pesquisas e textos teóricos sobre o assunto. Estamos planejando um livro sobre o Ângelo Agostini com o Maringoni e outro sobre ficção científica produzida no Brasil com a Mary Elisabeth Ginway.
A editora Gabriela Javier, da Desiderata, concorda que 2009 foi um ano de valorização dos quadrinhos pelo mercado editorial, com mais destaque aos lançamentos tanto na imprensa como nas livrarias.

– Espero que essa valorização continue e que o mercado não desanime com os resultados, que não são tão rápidos quanto os dos livros tradicionais – torce Gabriela. – E que o público continue descobrindo que há títulos para todos os gostos, dos super-heróis até temas profundos.
[...]
Para Rogerio de Campos, da Conrad, o mercado vai se abrir mais para o quadrinho nacional à medida em que o público for seduzido: – Falta um novo quadrinho popular brasileiro, que vai surgir, naturalmente, de um canto inesperado do país.



Parte do que deixei de lado do destaque foi o sucesso das versões mangá da Turma da Mônica e da Luluzinha. É uma pena que seja o mais destacável como sucesso, sem querer subestimar os dois. Mas eu gostaria de saber que André Diniz e Allan Sieber, outros destaques, têm mais sucesso do que o atual. Bom, talvez eu mesma esteja um pouquinho impaciente pro mercado nacional de quadrinho crescer...

Vou lendo meus blogs de tirinhas, os sobre HQs... e contribuindo com propaganda dos mesmos e comprando quantos álbuns nacionais eu puder (pelo $ e pela qualidade dos mesmos, né, comprar só pra falar que tenho não é meu estilo).

Vou por enquanto deixando as indicações acima e mais uma, boas pra se manter atualizado no que acontece por aqui. O último a ser citado aqui é o Blog dos Quadrinhos, do Paulo Ramos - jornalista e professor de português.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Semana dos quadrinhos nacionais

Ok, ok. O Dia do Quadrinho Nacional é amanhã e não há Semana do Quadrinho Nacional. Mas, na prática, acaba sendo quase um mês celebrando a publicação do primeiro capítulo de "As Aventuras de Nhô Quim ou Impressões de uma Viagem à Corte", do Angelo Agostini(primeira HQ publicada no Brasil com personagem fixo e em sequencia) -a publicação foi realizada em 30/01/1869.Voltando ao título do post, vou dedicar os posts dessa semana à produção de HQ nacional, tanto historicamente quanto divulgando as tiras de internet atuais. Nossos quadrinistas merecem ^.^

Pra começar, post propaganda das duas tirinhas de in
ternet que comprei as publicações no último mês: Bichinhos de Jardim e Os Passarinhos (clique nas imagens para ampliá-las):

Primeiro, a minha tira favorita dos Bichinhos(por motivos óbvios):

E agora, a tira mais famosa (acho) dos Passarinhos (em que ele homenageia o Neil Gaiman- o próprio Gaiman a comentou):



quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Literatura e internet

É engraçado como muitas vezes se afirma que há uma dicotomia entre literatura e internet: como se a segunda fosse um impedimento para aprofundamento na primeira. Bobagem, como qualquer generalização.

Se é verdade que uso intenso da internet tira o tempo de qualquer outra atividade, também o é que não é a única "inimiga" da leitura e da escrita, se for para considerá-la inimiga. É a falta de hábito de ler, de conversar sobre literatura, o maior responsável. Quem gosta de ler, por si só fecha orkut e desliga televisão para pegar num livro.

E sim, a internet pode até ajudar a consolidar leitores. Claro que dificilmente vai formar novos leitores por si só, mas pode sim ser um complemento às conversas com amigos, com pais, com professores. Fóruns, redes sociais como o Skoob e O Livreiro, livrarias virtuais podem ser um grande estímulo. Pelas minhas navegações, percebi alguns adolescentes - especialmente de cidades pequenas - que tinham e têm nessas redes sociais o único canal para conversar sobre livros com pessoas de idades próximas a eles. E também o melhor lugar para comprar livros. Eu mesma, ao participar de fóruns e ler resenhas feitas no Skoob, no Livreiro, em blogs internet afora li muitas boas dicas e relembrei velhos hábitos quase esquecidos (como os de procurar pelas referências que surgem nas histórias).

Retomando o blog depois de alguns meses sem publicar nada, tô aqui não só pra defender esse monstro chamado Internet mas também para reafirmar a razão de existência desse espaço: comentários sobre tudo o que me interessa, com o propósito de quem sabe instigar as pessoas a lerem, a ver filmes, a ouvir música... e porque não, explorar melhor o "monstro", para quem sabe ele parecer mais amigável...

E ah, créditos a grandes lugares de dicas literárias (sem os quais nem teria pensado nesse post): Fórum Meia Palavra (especialmente), Skoob, O Livreiro