segunda-feira, 31 de maio de 2010

O meu Dia da Toalha

Em um boteco usando a minha singela toalha como enfeite da bolsa


Graças a seis dias como mestranda atribulada, não pude atualizar o blog com o que queria: o meu comentário da comemoração do Dia do Orgulho Nerd realizada na ECO/UFRJ. Na verdade, no momento deveria estar escrevendo outra coisa, mas como meu sono não permitiu, vou aqui digitar o que já estava em parte escrito e terminar o post. Vamos ao comentário:
Foram organizadas, na ECO, duas mesas redondas: uma de manhã e outra à tarde. Não compareci à da manhã porque, entre outras razões, o tema não me interessava tanto: "O jornalista do futuro é nerd". Como escolhi ser historiadora ao invés de jornalista há alguns anos, uma mesa sobre jornalismo e novas tecnologias não me interessou tanto.
A segunda mesa - " Metafísica em Lost, Matrix e Star Wars" me interessou bem mais. Mesmo não tendo assistido Lost, não consegui ficar totalmente imune - o que foi ótimo nesse caso, já que graças a isso acompanhei os debates da mesa tranquilamente com o pouco que sei sobre a série. E ainda aguçou a minha curiosidade - especialmente porque reafirmaram que o tema principal da série - sem esquecer dos mistérios acerca da ilha - são as relações humanas, as histórias dos personagens. O que vou confirmar - ou não - depois de ver as 6 temporadas (tenho problemas com hypes, quase sempre espero passarem).Depois de se debater se a relação entre filosofia e cultura pop é válida (ao que se concluiu que sim),  foi explorada na mesa a suposta relação entre o filme "Matrix" e a teoria do filósofo francês Braudrillard exposta no seu livro "Simulacros e Simulações" - donde se concluiu que o filme da época mais próximo ao livro do filósofo é "Décimo Terceiro andar", e não Matrix (aliás, vale a pena ver os dois).
Além do debate sobre a relação entre cultura pop e filosofia, fizeram-se também comentários sobre a relação entre a ficção científica e o seu contexto de produção - momento da discussão em que Star Wars ganhou mais destaque.
Em suma, adorei o evento, saí dali com vontade de ler e estudar muito. E de finalmente ceder e ver Lost. No Twitter do Jornal dos Nerds (blog feito pelos estudantes de jornalismo da ECO) tem uma cobertura completa do bate-papo.
A foto daí de cima foi tirada num bar, em que fui pra comemorar o aniversário de uma amiga do mestrado, que é no dia 25 também. Meu percurso do dia foi ECO-IFCS-bar. É, nerds também bebem.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Dia do Orgulho Nerd e Dia da Toalha

Amanhã, 25 de maio, é o Dia do Orgulho Nerd (para alguns) e o Dia da Toalha (eu por exemplo prefiro que seja essa a comemoração, explicação depois, nesse post). Mas por que essa diferença? Bom, pra quem não sabe, são comemoradas duas coisas no dia: lançamento de Star Wars (Uma Nova Esperança, em 1977) e o dia que os fãs do Douglas Adams (autor da série Guia do Mochileiro das Galáxias) escolheram para homenageá-lo, duas semanas depois da sua morte. 
E na ECO, na UFRJ, o Dia do Orgulho Nerd vai ser comemorado em grande estilo (já que os nerds estão invadindo mesmo todos os espaços). E ah, porque mesmo prefiro comemorar o Dia da Toalha? Sim sim... porque nem todo fã de Star Wars é nerd, como nem todo nerd é fã de Star Wars. E porque é pra se ter orgulho de ser nerd todos os dias. Então, fico mais com o Dia da Toalha, explicação abaixo. (e agora que já li a maior parte do Guia do Mochileiro eu vou comprar uma toalha de rosto e comparecer ao evento da UFRJ com ela - foto e comentários amanhã)
No Dia da Toalha, os fãs do Adams andam pra cima e pra baixo com uma toalha na bolsa, ou na mochila, tirando fotos em lugares públicos usando a mesma. E por que uma toalha? Porque os mochileiros das galáxias andam com elas pra cima e pra baixo, pelas 1001 utilidades, ora (como ele bem explicou em uma página inteira do primeiro livro da série).Eu particularmente não sou FÃÃÃÃ da série do Adams (até porque ler com muita expectativa é uma merda), mas alguns elementos dela (que junta ficção científica e comédia) são absolutamente geniais - como a descrição das 1001 utilidades da toalha, por exemplo). Justo esses momentos em que ele faz toda uma explicação detalhada (e muitas vezes hilária)para coisas banais do cotidiano é que mais gosto dele. São cinco livros, e falta o último pra eu ler.Quando terminar, posto aqui um comentário mais completo.

Cercado de ignorantes

Visto no Livros e Afins, tira do Laerte.

Nem sempre me irrito com ignorantes, ou pessoas que não gostam de ler. Geralmente, só os estranho: me dá um prazer tão grande me informar e viajar a novos lugares pela leitura que acho esquisitíssimo que alguém não goste. Mas enfim, cada um com seu cada qual.
Mas tem horas que ignorantes são muito muito irritantes, especialmente quando levam isso quase como uma missão de vida, olhando torto pra quem se interessa por um pouco mais do que a última moda. E essa tirinha do Laerte me lembrou muito bem esses "ignorantes com orgulho". Não estou falando de "pessoas simples", ou que não tiveram acesso à educação formal ou que simplesmente não se interessam, se interessa por outras coisas. Mas dos que parecem ter orgulho em serem burros. Ah, esses enchem o saco (especialmente se forem do tipo mega barulhento , como o da tira) - por vezes, senti a sensação do cara com livro na tirinha - e por isso mesmo a adorei =)

sexta-feira, 21 de maio de 2010

30 anos de Pac-man

Amanhã o Pac-man comemorá seus 30 anos de vida. Mesmo quem não é gamer (como eu, que só jogo de vez em nunca) adora esse joguinho (ó eu de novo o/). Então vou mostrar duas homenagens a ele. Uma eu adorei porque posso participar, a do Google. E a outra.... eu quero eu quero!
Vamos ao Google então. A página inicial do dito vai ficar, por 48 horas, com o logotipo transformado no cérebre jogo. No lugar de "estou com sorte", o botão ficou "insert coin",e é só apertar e jogar \o/.
A outra homenagem eu quero, eu quero, eu quero uma carteira homenageando o meu joguinho preferido da infância (como eu vi aqui)!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Lançamento de livro: "Primos"

Adicionar legenda
Amanhã, 19h, estarei na Livraria DaConde  para o lançamento do livro ao lado: "Primos: histórias da herança árabe e judaica", organizado pelas descendentes de judeus Adriana Armony e Tatiana Salem Levy. Elas convidaram mais outros descendentes de árabes e de judeus, escritores como elas, para escreverem sobre as suas heranças culturais. O livro tem dez contos e é dividido em quatro temas: História, Memória, Alegoria e Tradição e Ruptura.

E sim, o objetivo dos autores é mostrar que judeus e árabes podem e devem conviver, que os primos semitas tem muito em comum, apesar das divergências no Oriente Médio. Como aposto nessa idéia, mega divulgo o livro e torço muito para gostar dos contos (pela seleção dos autores, acho que vou gostar sim =] ). Autores: Adriana Armony; Alberto Mussa; Alexandre Plosk; Arnaldo Bloch; Bernardo Ajzenberg; Carlos Nejar; Cíntia Moscovich; Eliane Ganem; Fabrício Carpinejar; Flávio Izhaki; Georges Bourdoukan; Julián Fuks; Leandro Sarmatz; Luiz Antonio Aguiar; Márcia Bechara; Moacyr Scliar; Salim Miguel; Samir Yazbek; Tatiana Salem Levy; Whisner Fraga. 

R.I.P. Dio

Ontem um dos deuses do metal, Ronnie James Dio, morreu de câncer no estômago. Não sou grande fã dele (acho que por não conhecer muito, mas a voz do cara é sensacional), mas qualquer um que tenha um mínimo de conhecimento da história do Rock tem noção da importância da carreira desse anão pra música pop. Gostando ou não de metal, há de se respeitar a carreira do Dio, se se quiser ser um "rockeiro" (não gosto da palavra, mas tem alguma melhor?) de respeito.Então, fica aqui o registro da meu lamento. Querendo ver um breve histórico da carreira dele e um depoimento drasmático (drama +asma) de um fã, clique aqui  . E, pra quem gosta de metal e de boas vozes, é só ver o vídeo abaixo (sim, peguei do link que eu indiquei =p)
RIP, Dio, curta sua imortalidade, porque se morreu fisicamente, a sua obra ficou, e daí... conseguiu ser imortal, conquistando novos fãs (eu, eu o/) mesmo que postumamente.


segunda-feira, 3 de maio de 2010

100 anos de morte do Mark Twain

Não sou a pessoa mais indicada do mundo para homenageá-lo - só li Tom Sawyer e Hucleberry Finn, e mesmo assim durante a infância e através de versões  resumidas e adaptadas (como detesto essas versões). Lembro que na época gostei, mas não cheguei a amar as leituras.De qualquer forma foram marcantes o suficientes para que eu tivesse vontade de comprar os dois livros no original, fazendo parte da enorme pilha de livros pra ler (logicamente comentarei aqui as minhas novas impressões - será que vou continuar preferindo o Huckleberry Finn?).