quinta-feira, 31 de março de 2011

Lista de links temática: mixtapes


mixtapes
Como pode-se perceber por aqui, pelo Facebook e pelo Twitter, ando numa fase bem musical da vida. Entre as minhas navegações internérdicas e musicais, lembrei da existência das mixtapes – algo escondido num canto da memória por um tempo. Lembrei das fitas K7 que ouvi, ou porque fiz, ou porque fizeram pra mim -alguém aí lembrou de Alta Fidelidade, quando o protagonista divaga sobre mixtapes? Pois é, elas fazem parte da minha vida desde sempre. Agora que ninguém mais ouve K7s (as minhas estão abandonadinhas, coitadas), a ideia continua: fazer listinhas de músicas com um determinado propósito e gravar a sequencia (em CD ou em m3u, o que for). Como tem teempo que não faço uma, procurei por dicas pra fazer, e bem, aqui vão os links, tanto com dicas pra fazer mixtapes como de sites com mixtapes (que eu não parei pra avaliar, mas podem ser razoáveis).
O que afinal é um m3u e como fazer: ou como se fazem as mixtapes mudernas.
Blog Dispensa a Gravata: A arte de fazer um mixtape – não tem grandes dicas, mas textinho gostoso sobre o prazer de se fazer uma, do vinil ao m3u.
Blog Ouve-se: Como fazer uma mixtape – série com 5 posts, todos nesse link.





Now Playing: Blondie - Blondie (2001 Re-Issue) - Out In The Streets (Original Instant Records Demo, 1975)

quarta-feira, 30 de março de 2011

Da necessidade de um lazer, e organizado

 
A imagem abaixo (clicar pra ver maior) reflete bem como tenho ocupado esses dias de folga (findo texto da qualificação do mestrado, mereço uns dias de descanso): um print screen do meu player de música preferido, o Media Media Monkey 28.03Monkey. Sim, é com isso que tenho ocupado meu tempo: com música. E não apenas ouvindo: organizando a minha biblioteca de quase 4700 faixas (91 entre elas de podcasts). Ufa, trabalho pacas, mas agora está tudo certinho: faixas tagueadas, volumes ajustados para no máximo 89 dB (que não quero ficar surda).
E isso é necessário?”, alguém pode perguntar – “pra que gastar tanto tempo catalogando música, não é só procurar na biblioteca o que quer ouvir?”. Claro que é necessário. Quem ouve música o dia inteiro, como eu, precisa ter as faixas arrumadinhas. Pra quem não sabe, quando se baixa música na internet nem sempre elas estão nomeadas direito, então as vezes procurar um simples álbum pode ser uma tarefa hercúlea. Imagina no meio de quase 300 álbuns. A organização apropriada facilita muito a vida de um apaixonado por música: quando se quer ouvir um determinado tipo de música, é só ir na tag do tipo correspondente (o mais difícil na hora de taguear é botar UMA tag pra cada artista); quando se quer fazer uma playlist,nada pior do que não achar rápido a música que se quer; quando se quer ouvir no MP3 player, uó ficar vendo informação faltando sem ter como remediar na hora;por fim, como apreciar verdadeiramente o que se está ouvindo sem saber o nome da faixa, do disco, e até mesmo do artista ao certo, sem a capa do álbum? Por isso tudo, é que dediquei meu tempo de folga a essa tarefa chata mas recompensante: é como organizar o quarto, um saco na hora mas depois uma beleza pra deixar a mente organizada e tranquila.
Aproveitei essa organização pra ouvir músicas que baixei por impulso, que deixei pra ouvir depois. E descobri o quanto Jazz é bom. E o quanto é engraçado ver Beethoven tocando enquanto se visualiza álbuns de Metal, Funk e Rockizinho básico ao lado (como na foto).
9730_146075196648_146073286648_2602202_5717036_nE por que música, e não outro lazer, como… ler romances? Por uma razão simples: depois de escrever praticamente o equivalente a um TCC de graduação, tudo o que eu menos quero, no momento, é ver um livro na frente. Não interessa se um romance, uma aventura, o que for. Minha bibliofilia no momento está em algum lugar distante e desconhecido e nem vou procurar o resgate. Lembro agoera de uma grande amiga, a Sahra, que sempre me falou da importância de se ter algo de lazer estrito, que você não queira de forma alguma estudar, que seja um porto seguro pra esses momentos. Agora entendi a guria, perfeitamente. Agora percebo que qualquer coisa expressa por palavras apenas escritas eu estudaria. Mas, música não: música é o meu porto de lazer, que quando canso da bibliofilia é o que salva a minha alma, literalmente.
i love booksAmo livros, mas por enquanto não uso essa imagem não.
 
 
Now Playing: The Smiths - Rank - Still Ill

segunda-feira, 14 de março de 2011

O eterno retorno

 


Pois é, deixei o meu pobre blog abandonado por quase dois meses. E quando volto, fico naquela crise: o que escrevo? Decidi que vou falar o que fiz e não fiz nesse tempo. O que mais fiz: estudei. É, qualificação do mestrado taí e não vou bobear. Como a maior parte da minha energia está focada no mestrado, está restando pouco tempo e - especialmente - energia para o resto.

Leituras de prazer então, nem se fala. A minha leitura de prazer está tão desorganizada que tudo o que fiz nesse tempo foi durante uma viagem!! Sim, terminei de ler História Universal da Infâmia e li um pequeno volume de tiras da Mafalda. . Comecei o Rei Lear, pro Clube de Leitura do Meia Palavra, e abandonei. O livro de fevereiro pro Clube de Leitura 2011 deixei pra março (sem saco e sem tempo de ler O que é isso companheiro? - aliás, vou ler mais por questão de honra do que por vontade do momento). Ainda estou relendo o Duas Torres (Senhor dos Anéis). Uma bagunça literária, enfim. 

Ainda falando em livros, comprei QUATORZE em fevereiro. Por uma simples razão: meu presente de aniversário lindo maravilhoso, por parte do namorado, foi uma viagem com ele a Buenos Aires. Maravilha só. Uma semana naquela cidade, morrendo de inveja dos portenhos: eles tem infinitamente mais oferta de cultura do que eu. E olha que sou carioca, da capital, uma das cidades do Brasil com mais oferta cultural para todos os gostos. A outra coisa invejável de Buenos Aires é a conservação da cidade (ao menos centro e áreas turísticas) invejáveis. As ruas principais do centro bonitas, limpas, arborizadas. Praças frequentadas por todos, parques que realmente são áreas de lazer de quem mora lá. Ai que inveja. E, claro, comprei livros e marcadores de livros. Estando numa cidade com tanta oferta, não pude resistir - ainda mais porque minha leitura em espanhol é boa...

Musicalmente, fiz algumas descobertas: Two Door Cinema Club, Vampire Weekend. Bandas recentes, numa vibe meio rock meio dançante, mas cada uma com as suas marcas, o que me fez ouvir muito e até enjoar um pouco de Vampire...rsrs. Em Buenos Aires, comprei um CD de violão instrumental, com músicas espanholas e portenhas. Sensacional. Ainda relacionado com música, o museu dos Beatles com a maior coleção do mundo. Linda visita. E comprei um DVD do espetáculo de tango que assisti :)

E, claro, vamos de Artes Plásticas. Em Buenos Aires fiquei impressionada com a cultura dos ricos de lá. Eles colecionam obra de arte pelo valor artistico, e depois doam/vendem aos museus. Aqui, cadê as coleções de particulares brasileiros, cadê? Voltando ao Brasil, exposição do Escher. Lindo lindo lindo.