quinta-feira, 28 de abril de 2011

Bendito século XXI

 

I LOVE ROCK

Sempre, desde criança, gostei de “coisas masculinas”: rock, livros e filmes de aventura, seriados e desenhos com muita luta. Algumas vezes, horrorizei minha mãe (quando pedia lancheira dos Transformers, ou bonecos do Comandos em Ação). E nunca deixei de ser feminina, pedia bonecos do G.I. Joe e bonecas Barbie – às vezes no mesmo dia. Também nunca deixei de gostar de “coisas de menina” – sempre gostei de comédias românticas, de romances (desde que não muito açucarados), de novelas.

Quando adolescente, deixei o meu “lado feminino” um pouco de lado. Cuidadosamente fazia questão de mostrar meu lado “alternativo”, e pra isso não exitava em usar calças e camisas masculinas. As vezes (shame on me)as duas ao mesmo tempo. E por duas razões: uma –  a besta – era que eu não queria que me julgassem pelo meu rosto bonitinho (modéstia quanto a beleza nunca foi meu forte). A outra – a não besta – é que há cerca de 10 anos atrás era MUITO mais difícil achar roupas e acessórios “alternativos” e femininos, como alguns dos que tenho e estão estampados na foto acima. Há dez anos, não tinha se atentado ainda para algo bem real: mulheres gostam, sim, de rock e de nerdices. Só não encontrávamos roupas e acessórios adequados para nós. Se eu quisesse uma blusa de caveira quando era adolescente, só achava masculina – caveira com lacinho numa blusa rosa e feminina, nem pensar. Mesmo camisa de bandas, não existia baby look – as meninas tinham que ficar dobrando as barras para ficarem do tamanho adequado (eu não dobrava, mas enfim).

Hoje em dia, ainda bem, a situação é outra. Diante das evidências de que mulher não gosta só do que foi designado a nós gostar – música pop, romantismo, dourados, lacinhos e babados (e gosto de tudo isso), começou-se a produzir roupas, acessórios, etc, para mulheres nerds e roqueiras. Até mesmo lojas de departamento já tem roupas feminas que aludem a rock e a quadrinhos. Descobriu-se que somos público pra outras coisas para além do que nos foi designado ao longo de todo o século passado, e que não deixamos de ser femininas, delicadas, por conta disso (reconheço meu certo machismo aqui: acho estranho uma mulher andando de pernas e braços abertos, com roupas masculinas.E não estou falando de sexualidade, isso é assunto pra outro post).

Agradeço aos céus por essa descoberta da parte de quem produz roupas e acessórios. Passada a minha adolescência, descobri que não tem porque negar a minha beleza (já disse: modéstia não é meu forte). Não existe motivo também para acreditar nessa bobagem de divisão de gostos por divisão de sexo biológico. E um passo importante para que isso seja reconhecido por todos é justamente a possibilidade pra que mulheres expressem seus gostos de forma adequada, com roupas femininas. Quem sabe um dia o espanto ao ver uma garota gostar de rock e quadrinhos não exista mais… (e olha que diminuiu, ao longo da minha curta vida).

Como esse fenômeno é recente, fica aí o título do post: “Bendito século XXI”, em que se produz roupas e acessórios para meninas nerds e roqueiras! \o/

Como prometido pra moça Manu, da Manu Sales,a propaganda (afinal, ela lucra e eu me expresso com a criatividade dela Smiley de boca aberta): a blusa, a guitarra dourada, o pingente de clave de sol, o chaveiro de fita K7 e o brinco do Pequeno Príncipe foram todos comprados no stand dela, e a moça tem um blog, esse aqui, em que divulga as suas coleções e seus eventos. Boa sorte, moça, parabéns pelos 2 anos de loja e que venham muitos anos mais Smiley de boca aberta.E, importante na propaganda: bons preços!! \o/

 

Ouvindo: Matanza - Arte Do Insulto - Tempo Ruim

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Clichê a clichê ou dia a dia?

Foto0084 Jardim do Museu da República

Toda semana, leio no twitter as mesmíssimas queixas: “quando chega sexta?” “É segunda?Que droga!”  “Final de domingo.. que saco!”. Hoje, segunda feira, acordei animada, com vontade de ter uma semana produtiva. Então me perguntei: temos mesmo que pensar do mesmo jeito durante todos os dias da semana? Porque não se deixar levar pelo momento específico? E se for segunda e começamos o dia lendo algo inspirador? E se for domingo e finalmente esse fim de semana tedioso vai ter um fim?

Se pensamos assim, cada segunda é um saco, cada chegada de sexta-feira deve ser ansiada e comemorada, cada final de domingo depressivo. A vida assim fica muito igual e mal aproveitada, não? Cada dia da semana um clichê, sem chance de se viver o dia em si, e não “a segunda feira”, ou “ a sexta-feira”, “o domingo”.
Diante de uma boa manhã de segunda, e um ótimo dia, produtivo e divertido, parei pra pensar nesses clichês de dias que se tornam automáticos. Essa segunda, aliás, teria uma razão de ser bem tensa: é o início da semana da qualificação do mestrado, um dia tenso per si. E não foi. Trabalhei, disposta, na preparação da minha fala. Depois da produção, a diversão: uns minutinhos no jardim do Museu da República e a caminhada de volta pra casa.

Diante desses momentos e da reflexão, fica a conclusão: prefiro viver de dia a dia, ao invés de clichê em clichê. Essa segunda foi ótima, e não quero que o fim de semana chegue logo: quero viver o que cada dia tiver pra me proporcionar de bom e de ruim.

Lembremos sempre do Sociedade dos Poetas Mortos: SEIZE THE DAY"!! Smiley de boca aberta

domingo, 24 de abril de 2011

Minha paixão por marcadores de páginas

Marcadores Minha coleção

Como pode-se perceber, sou apaixonada por livros. Mas não é deles que vou falar agora, mas de um objeto relacionado: o marcador de páginas. Sou louca, louquinha por marcador de páginas – desde os mais genéricos, que acompanham meus livros quando os empresto, até os meus mais amados, que são como o volume único de Lord of the Rings: não saem da minha casa de jeito nenhum.

Quando essa paixão começou? Não sei dizer ao certo, mas desde sempre me senti atraída por esse singelo objeto. Não gosto de marcar orelha de página, nunca gostei.Sou daquelas chatas que quer os livros o mais preservados que for possível. Então desde pequena uso algo pra marcar que não estrague o livro. E marcar com algum papel qualquer não tem graça, se posso marcar com algo bonito.

Junta o desejo pelo belo, a frescura com os livros e uma pessoa com tendência a colecionar… pronto! Eis aqui uma colecionadora de marcadores de página. Coleciono mesmo: se vejo um bonito e posso comprar, compro. Quando vou a livrarias, pego os de graça. E fico bem feliz quando ganho de presente (dica pra amigos viajantes: é a lembrança singela que mais gosto de ganhar). E vez ou outra faço um. E nessa, tenho cerca de 100 marcadores, que cheguei a fotografar: eis aqui a minha coleção completa. E certamente ganharei, farei e comprarei mais: além de serem objetos lindos, ocupam pouco espaço e são razoavelmente baratos – ou seja, em breve meu álbum de marcadores vai ter mais fotos Smiley de boca aberta

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Novo desafio

Lendo Emma

Duplamente inspirada – pela Mari do Blá Blá Aleatório e pelo fato de ter ganho um cel novo – resolvi participar do desafio A Photo a Day/365 Project. O nome do desafio já diz tudo: tirar uma foto por dia, durante um ano. A Mari está fazendo pelo blog, eu por um site chamado 365 Project: aqui o meu perfil.

Por enquanto ainda estou na terceira foto, a de cima foi a primeira que tirei. A cam não é lá grandes coisa – 2 MP – mas estou participando mesmo assim, mesmo com ela vai ser uma forma de praticar fotografia, de brincar com efeitos (pq o cel tem uns poucos), com zoom, etc.

Não vou postar por aqui, mas divulgarei pelo twitter e pelo tumblr as fotos diárias. Vou ver uma forma de deixar um link permanente pro meu perfil aqui no blog Smiley de boca aberta