segunda-feira, 25 de abril de 2011

Clichê a clichê ou dia a dia?

Foto0084 Jardim do Museu da República

Toda semana, leio no twitter as mesmíssimas queixas: “quando chega sexta?” “É segunda?Que droga!”  “Final de domingo.. que saco!”. Hoje, segunda feira, acordei animada, com vontade de ter uma semana produtiva. Então me perguntei: temos mesmo que pensar do mesmo jeito durante todos os dias da semana? Porque não se deixar levar pelo momento específico? E se for segunda e começamos o dia lendo algo inspirador? E se for domingo e finalmente esse fim de semana tedioso vai ter um fim?

Se pensamos assim, cada segunda é um saco, cada chegada de sexta-feira deve ser ansiada e comemorada, cada final de domingo depressivo. A vida assim fica muito igual e mal aproveitada, não? Cada dia da semana um clichê, sem chance de se viver o dia em si, e não “a segunda feira”, ou “ a sexta-feira”, “o domingo”.
Diante de uma boa manhã de segunda, e um ótimo dia, produtivo e divertido, parei pra pensar nesses clichês de dias que se tornam automáticos. Essa segunda, aliás, teria uma razão de ser bem tensa: é o início da semana da qualificação do mestrado, um dia tenso per si. E não foi. Trabalhei, disposta, na preparação da minha fala. Depois da produção, a diversão: uns minutinhos no jardim do Museu da República e a caminhada de volta pra casa.

Diante desses momentos e da reflexão, fica a conclusão: prefiro viver de dia a dia, ao invés de clichê em clichê. Essa segunda foi ótima, e não quero que o fim de semana chegue logo: quero viver o que cada dia tiver pra me proporcionar de bom e de ruim.

Lembremos sempre do Sociedade dos Poetas Mortos: SEIZE THE DAY"!! Smiley de boca aberta