segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mudança

Estou de mudança, de blogger pra wordpress. Vou testar. No pior dos casos, volto pra cá, mas não acho que vá acontecer.
Novo endereço: http://alinde.wordpress.com/
Novo endereço de feed: http://alinde.wordpress.com/feed

Bom, é isso :D

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Bendito século XXI

 

I LOVE ROCK

Sempre, desde criança, gostei de “coisas masculinas”: rock, livros e filmes de aventura, seriados e desenhos com muita luta. Algumas vezes, horrorizei minha mãe (quando pedia lancheira dos Transformers, ou bonecos do Comandos em Ação). E nunca deixei de ser feminina, pedia bonecos do G.I. Joe e bonecas Barbie – às vezes no mesmo dia. Também nunca deixei de gostar de “coisas de menina” – sempre gostei de comédias românticas, de romances (desde que não muito açucarados), de novelas.

Quando adolescente, deixei o meu “lado feminino” um pouco de lado. Cuidadosamente fazia questão de mostrar meu lado “alternativo”, e pra isso não exitava em usar calças e camisas masculinas. As vezes (shame on me)as duas ao mesmo tempo. E por duas razões: uma –  a besta – era que eu não queria que me julgassem pelo meu rosto bonitinho (modéstia quanto a beleza nunca foi meu forte). A outra – a não besta – é que há cerca de 10 anos atrás era MUITO mais difícil achar roupas e acessórios “alternativos” e femininos, como alguns dos que tenho e estão estampados na foto acima. Há dez anos, não tinha se atentado ainda para algo bem real: mulheres gostam, sim, de rock e de nerdices. Só não encontrávamos roupas e acessórios adequados para nós. Se eu quisesse uma blusa de caveira quando era adolescente, só achava masculina – caveira com lacinho numa blusa rosa e feminina, nem pensar. Mesmo camisa de bandas, não existia baby look – as meninas tinham que ficar dobrando as barras para ficarem do tamanho adequado (eu não dobrava, mas enfim).

Hoje em dia, ainda bem, a situação é outra. Diante das evidências de que mulher não gosta só do que foi designado a nós gostar – música pop, romantismo, dourados, lacinhos e babados (e gosto de tudo isso), começou-se a produzir roupas, acessórios, etc, para mulheres nerds e roqueiras. Até mesmo lojas de departamento já tem roupas feminas que aludem a rock e a quadrinhos. Descobriu-se que somos público pra outras coisas para além do que nos foi designado ao longo de todo o século passado, e que não deixamos de ser femininas, delicadas, por conta disso (reconheço meu certo machismo aqui: acho estranho uma mulher andando de pernas e braços abertos, com roupas masculinas.E não estou falando de sexualidade, isso é assunto pra outro post).

Agradeço aos céus por essa descoberta da parte de quem produz roupas e acessórios. Passada a minha adolescência, descobri que não tem porque negar a minha beleza (já disse: modéstia não é meu forte). Não existe motivo também para acreditar nessa bobagem de divisão de gostos por divisão de sexo biológico. E um passo importante para que isso seja reconhecido por todos é justamente a possibilidade pra que mulheres expressem seus gostos de forma adequada, com roupas femininas. Quem sabe um dia o espanto ao ver uma garota gostar de rock e quadrinhos não exista mais… (e olha que diminuiu, ao longo da minha curta vida).

Como esse fenômeno é recente, fica aí o título do post: “Bendito século XXI”, em que se produz roupas e acessórios para meninas nerds e roqueiras! \o/

Como prometido pra moça Manu, da Manu Sales,a propaganda (afinal, ela lucra e eu me expresso com a criatividade dela Smiley de boca aberta): a blusa, a guitarra dourada, o pingente de clave de sol, o chaveiro de fita K7 e o brinco do Pequeno Príncipe foram todos comprados no stand dela, e a moça tem um blog, esse aqui, em que divulga as suas coleções e seus eventos. Boa sorte, moça, parabéns pelos 2 anos de loja e que venham muitos anos mais Smiley de boca aberta.E, importante na propaganda: bons preços!! \o/

 

Ouvindo: Matanza - Arte Do Insulto - Tempo Ruim

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Clichê a clichê ou dia a dia?

Foto0084 Jardim do Museu da República

Toda semana, leio no twitter as mesmíssimas queixas: “quando chega sexta?” “É segunda?Que droga!”  “Final de domingo.. que saco!”. Hoje, segunda feira, acordei animada, com vontade de ter uma semana produtiva. Então me perguntei: temos mesmo que pensar do mesmo jeito durante todos os dias da semana? Porque não se deixar levar pelo momento específico? E se for segunda e começamos o dia lendo algo inspirador? E se for domingo e finalmente esse fim de semana tedioso vai ter um fim?

Se pensamos assim, cada segunda é um saco, cada chegada de sexta-feira deve ser ansiada e comemorada, cada final de domingo depressivo. A vida assim fica muito igual e mal aproveitada, não? Cada dia da semana um clichê, sem chance de se viver o dia em si, e não “a segunda feira”, ou “ a sexta-feira”, “o domingo”.
Diante de uma boa manhã de segunda, e um ótimo dia, produtivo e divertido, parei pra pensar nesses clichês de dias que se tornam automáticos. Essa segunda, aliás, teria uma razão de ser bem tensa: é o início da semana da qualificação do mestrado, um dia tenso per si. E não foi. Trabalhei, disposta, na preparação da minha fala. Depois da produção, a diversão: uns minutinhos no jardim do Museu da República e a caminhada de volta pra casa.

Diante desses momentos e da reflexão, fica a conclusão: prefiro viver de dia a dia, ao invés de clichê em clichê. Essa segunda foi ótima, e não quero que o fim de semana chegue logo: quero viver o que cada dia tiver pra me proporcionar de bom e de ruim.

Lembremos sempre do Sociedade dos Poetas Mortos: SEIZE THE DAY"!! Smiley de boca aberta

domingo, 24 de abril de 2011

Minha paixão por marcadores de páginas

Marcadores Minha coleção

Como pode-se perceber, sou apaixonada por livros. Mas não é deles que vou falar agora, mas de um objeto relacionado: o marcador de páginas. Sou louca, louquinha por marcador de páginas – desde os mais genéricos, que acompanham meus livros quando os empresto, até os meus mais amados, que são como o volume único de Lord of the Rings: não saem da minha casa de jeito nenhum.

Quando essa paixão começou? Não sei dizer ao certo, mas desde sempre me senti atraída por esse singelo objeto. Não gosto de marcar orelha de página, nunca gostei.Sou daquelas chatas que quer os livros o mais preservados que for possível. Então desde pequena uso algo pra marcar que não estrague o livro. E marcar com algum papel qualquer não tem graça, se posso marcar com algo bonito.

Junta o desejo pelo belo, a frescura com os livros e uma pessoa com tendência a colecionar… pronto! Eis aqui uma colecionadora de marcadores de página. Coleciono mesmo: se vejo um bonito e posso comprar, compro. Quando vou a livrarias, pego os de graça. E fico bem feliz quando ganho de presente (dica pra amigos viajantes: é a lembrança singela que mais gosto de ganhar). E vez ou outra faço um. E nessa, tenho cerca de 100 marcadores, que cheguei a fotografar: eis aqui a minha coleção completa. E certamente ganharei, farei e comprarei mais: além de serem objetos lindos, ocupam pouco espaço e são razoavelmente baratos – ou seja, em breve meu álbum de marcadores vai ter mais fotos Smiley de boca aberta

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Novo desafio

Lendo Emma

Duplamente inspirada – pela Mari do Blá Blá Aleatório e pelo fato de ter ganho um cel novo – resolvi participar do desafio A Photo a Day/365 Project. O nome do desafio já diz tudo: tirar uma foto por dia, durante um ano. A Mari está fazendo pelo blog, eu por um site chamado 365 Project: aqui o meu perfil.

Por enquanto ainda estou na terceira foto, a de cima foi a primeira que tirei. A cam não é lá grandes coisa – 2 MP – mas estou participando mesmo assim, mesmo com ela vai ser uma forma de praticar fotografia, de brincar com efeitos (pq o cel tem uns poucos), com zoom, etc.

Não vou postar por aqui, mas divulgarei pelo twitter e pelo tumblr as fotos diárias. Vou ver uma forma de deixar um link permanente pro meu perfil aqui no blog Smiley de boca aberta

quinta-feira, 31 de março de 2011

Lista de links temática: mixtapes


mixtapes
Como pode-se perceber por aqui, pelo Facebook e pelo Twitter, ando numa fase bem musical da vida. Entre as minhas navegações internérdicas e musicais, lembrei da existência das mixtapes – algo escondido num canto da memória por um tempo. Lembrei das fitas K7 que ouvi, ou porque fiz, ou porque fizeram pra mim -alguém aí lembrou de Alta Fidelidade, quando o protagonista divaga sobre mixtapes? Pois é, elas fazem parte da minha vida desde sempre. Agora que ninguém mais ouve K7s (as minhas estão abandonadinhas, coitadas), a ideia continua: fazer listinhas de músicas com um determinado propósito e gravar a sequencia (em CD ou em m3u, o que for). Como tem teempo que não faço uma, procurei por dicas pra fazer, e bem, aqui vão os links, tanto com dicas pra fazer mixtapes como de sites com mixtapes (que eu não parei pra avaliar, mas podem ser razoáveis).
O que afinal é um m3u e como fazer: ou como se fazem as mixtapes mudernas.
Blog Dispensa a Gravata: A arte de fazer um mixtape – não tem grandes dicas, mas textinho gostoso sobre o prazer de se fazer uma, do vinil ao m3u.
Blog Ouve-se: Como fazer uma mixtape – série com 5 posts, todos nesse link.





Now Playing: Blondie - Blondie (2001 Re-Issue) - Out In The Streets (Original Instant Records Demo, 1975)

quarta-feira, 30 de março de 2011

Da necessidade de um lazer, e organizado

 
A imagem abaixo (clicar pra ver maior) reflete bem como tenho ocupado esses dias de folga (findo texto da qualificação do mestrado, mereço uns dias de descanso): um print screen do meu player de música preferido, o Media Media Monkey 28.03Monkey. Sim, é com isso que tenho ocupado meu tempo: com música. E não apenas ouvindo: organizando a minha biblioteca de quase 4700 faixas (91 entre elas de podcasts). Ufa, trabalho pacas, mas agora está tudo certinho: faixas tagueadas, volumes ajustados para no máximo 89 dB (que não quero ficar surda).
E isso é necessário?”, alguém pode perguntar – “pra que gastar tanto tempo catalogando música, não é só procurar na biblioteca o que quer ouvir?”. Claro que é necessário. Quem ouve música o dia inteiro, como eu, precisa ter as faixas arrumadinhas. Pra quem não sabe, quando se baixa música na internet nem sempre elas estão nomeadas direito, então as vezes procurar um simples álbum pode ser uma tarefa hercúlea. Imagina no meio de quase 300 álbuns. A organização apropriada facilita muito a vida de um apaixonado por música: quando se quer ouvir um determinado tipo de música, é só ir na tag do tipo correspondente (o mais difícil na hora de taguear é botar UMA tag pra cada artista); quando se quer fazer uma playlist,nada pior do que não achar rápido a música que se quer; quando se quer ouvir no MP3 player, uó ficar vendo informação faltando sem ter como remediar na hora;por fim, como apreciar verdadeiramente o que se está ouvindo sem saber o nome da faixa, do disco, e até mesmo do artista ao certo, sem a capa do álbum? Por isso tudo, é que dediquei meu tempo de folga a essa tarefa chata mas recompensante: é como organizar o quarto, um saco na hora mas depois uma beleza pra deixar a mente organizada e tranquila.
Aproveitei essa organização pra ouvir músicas que baixei por impulso, que deixei pra ouvir depois. E descobri o quanto Jazz é bom. E o quanto é engraçado ver Beethoven tocando enquanto se visualiza álbuns de Metal, Funk e Rockizinho básico ao lado (como na foto).
9730_146075196648_146073286648_2602202_5717036_nE por que música, e não outro lazer, como… ler romances? Por uma razão simples: depois de escrever praticamente o equivalente a um TCC de graduação, tudo o que eu menos quero, no momento, é ver um livro na frente. Não interessa se um romance, uma aventura, o que for. Minha bibliofilia no momento está em algum lugar distante e desconhecido e nem vou procurar o resgate. Lembro agoera de uma grande amiga, a Sahra, que sempre me falou da importância de se ter algo de lazer estrito, que você não queira de forma alguma estudar, que seja um porto seguro pra esses momentos. Agora entendi a guria, perfeitamente. Agora percebo que qualquer coisa expressa por palavras apenas escritas eu estudaria. Mas, música não: música é o meu porto de lazer, que quando canso da bibliofilia é o que salva a minha alma, literalmente.
i love booksAmo livros, mas por enquanto não uso essa imagem não.
 
 
Now Playing: The Smiths - Rank - Still Ill